Estava lendo um texto que saiu há alguns dias no Portal da Copa e que deixei para ler somente hoje. Não imaginava, mas trata-se de exatamente o que penso sobre nossos vazios urbanos. Áreas pontenciais, servidas de muita infra-estrutura, e que, por falta de conhecimento de pessoas que nada tem a ver com urbanismo, metendo o dedo, acabam condenadas a se tornar em espaços ociosos, que se degradam em áreas valiosas de nossas cidades tornando-se muitas vezes regiões perigosas.
O entorno dos estádios é uma dessas áreas, assim como as orlas de ferrovias, terrenos contaminados, proximidades de grandes avenidas e viadutos, etc. Mas nesse post, trato dos estádios, que é meu foco.
Se olharmos as propostas para a Copa. Desde a melhor, até a mais tosca, nenhuma delas tem um tratamento magnífico nesse sentido. Algumas sequer apresentam qualquer coisa, como se o estádio fosse o tal OVNI citado no texto do Portal da Copa.
Sugiro que antes de continuar esse texto, dêem uma olhada no texto que mencionei do Portal da Copa. Clique Aqui. Salvo o título e alguns trechos exagerados e um tanto generalizados, acho que o texto resume bem meus sentimentos quantos às cidades e aos preparativos para a Copa e Olimpíadas.
Coloco uma miniatura de nossas propostas para a Copa e, depois, propostas de estádios que considero respeitáveis nesse mesmo sentido do tratamento urbano-paisagístico seguidos de uma breve análise do porquê dessa consideração minha.
O entorno dos estádios é uma dessas áreas, assim como as orlas de ferrovias, terrenos contaminados, proximidades de grandes avenidas e viadutos, etc. Mas nesse post, trato dos estádios, que é meu foco.
Se olharmos as propostas para a Copa. Desde a melhor, até a mais tosca, nenhuma delas tem um tratamento magnífico nesse sentido. Algumas sequer apresentam qualquer coisa, como se o estádio fosse o tal OVNI citado no texto do Portal da Copa.
Sugiro que antes de continuar esse texto, dêem uma olhada no texto que mencionei do Portal da Copa. Clique Aqui. Salvo o título e alguns trechos exagerados e um tanto generalizados, acho que o texto resume bem meus sentimentos quantos às cidades e aos preparativos para a Copa e Olimpíadas.
"Não faz mais sentido o desperdício de áreas significativas pela falta de saber o que fazer com elas. Não se quer mais espaços públicos que não se mostrem sustentáveis e participantes do equilíbrio ambiental local. Não se admite mais o entorno das grandes edificações – como estádios de futebol – como um enorme “nada”, que não contribua para a transição harmônica entre a imponência e a atratividade da obra e a escala do bairro em que se situa."
Eduardo Barra, arquiteto-paisagista no texto do Portal da Copa.
Eduardo Barra, arquiteto-paisagista no texto do Portal da Copa.
Coloco uma miniatura de nossas propostas para a Copa e, depois, propostas de estádios que considero respeitáveis nesse mesmo sentido do tratamento urbano-paisagístico seguidos de uma breve análise do porquê dessa consideração minha.
Acima: Esq. - Mineirão (MG) e direita - Maracanã (RJ)
Abaixo: Esq. - Mané Garrincha (Brasília) e direita - Fonte Nova (BA)
Abaixo: Esq. - Mané Garrincha (Brasília) e direita - Fonte Nova (BA)
Abaixo Esq - Beira-Rio (RS) e direita - Arena da Baixada (PR)
Abaixo - "Arena" das Dunas (RS)
Agora os cujos entornos considero significantes, respeitáveis e que poderiam ser referência SIM, para o Brasil:
Acima o Allianz Arena. Não é extremamente trabalhado. Na verdade tem um bom funcionamento de fluxos, um bom trabalho estético. Mas ainda é um porte menor do que os próximos. Fonte: http://www.blogger.com/feeds/19926969/posts/default?start-index=26&max-results=25
Abaixo, o plano urbano para as Olimpíadas em Beijing. Da pra ver nitidamente o trabalho de pisos, estudo de fluxos, desenho urbano, crianção de um espaço usável e agradável, que não é uma barreira, muito menos um deserto e, mesmo assim, garante a livre circulação dos torcedores (segurança) e ainda direciona.
Abaixo, o plano urbano para as Olimpíadas em Beijing. Da pra ver nitidamente o trabalho de pisos, estudo de fluxos, desenho urbano, crianção de um espaço usável e agradável, que não é uma barreira, muito menos um deserto e, mesmo assim, garante a livre circulação dos torcedores (segurança) e ainda direciona.
Abaixo, o estádio para os jogos asiáticos de 2014 - Incheon Stadium, na Coréia do Sul. A abrangência é grande. Nitidamente vemos uma preocupação paisagística, de percurso do pedestre, mas também vemos boas vias. O desenho ajuda a visualizar os eixos de percursos. Facilita-se o que deve ser ligado a qual lugar para proporcionar o melhor e agradável percurso.
Mais detalhes, num próximo post.
Mais detalhes, num próximo post.
É uma breve análise, mas somando ao texto do paisagista, acho que mostra a importância desse trabalho externo.
*Dos estádios para a Copa, o que mais apresenta uma preocupação com o entorno é o Beira-Rio, pensando em um uso comunitário e com uma razoável programação. Em seguida viria o Vivaldão, que podemos ver pela imagem como uma proposta que se preocupou um pouco mais com o design. O que mais se salvaria desse trabalho imenso, arrisco dizer que é Brasília, pelo desenho da cidade - livre. Mas nada impede um trabalho mais limpo. Para ver mais sobre cada cidade-sede, dêem uma olhada nos posts específicos analisando os projetos individualmente nos meses anteriores.
*Dos estádios para a Copa, o que mais apresenta uma preocupação com o entorno é o Beira-Rio, pensando em um uso comunitário e com uma razoável programação. Em seguida viria o Vivaldão, que podemos ver pela imagem como uma proposta que se preocupou um pouco mais com o design. O que mais se salvaria desse trabalho imenso, arrisco dizer que é Brasília, pelo desenho da cidade - livre. Mas nada impede um trabalho mais limpo. Para ver mais sobre cada cidade-sede, dêem uma olhada nos posts específicos analisando os projetos individualmente nos meses anteriores.
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