Livraria Cultura

17.6.09

Cidades-sede: BRASÍLIA

Cidade que disputa a vaga de abertura da copa está com proposta interessante. As melhorias no estádio Mané Garrincha são evidentes.
Projetado por Ícaro de Castro Mello, e, por ser tombado como patrimônio histórico, só pode ser modificado pelo próprio autor... no caso, o escritório Castro Mello arquitetos (o mesmo da 1º proposta para o Verdão - o que foi apresentado para a FIFA), o estádio proporcionará conforto através de uma cobertura leve, atendendo a todos os torcedores. Do ponto de vista da inserção, já está mais confortável que a proposta de Cuiabá. Com um entorno melhor trabalhado. Provavelmente pela questão da cidade em si que tem como característica a amplitude espacial.



Na verdade, já tomei conhecimento de duas propostas diferentes. Estou considerando a das imagens acima como oficial. No entanto, as fotos abaixo são de uma outra proposta (suponho que também do Castro Mello Arquitetos, já que são os quem podem modificar) onde havia uma proposta de cobertura retrétil. Gostei muito da cobertura, não só por ser retrátil, mas pela própria plasticidade, sem dúvida garantiria turismo através dele. Não sei se tem a ver, mas assim que vi essa cobertura, senti uma referência à própria catedral de Niemeyer em Brasília, pelo tipo de iluminação que pode proporcionar dentro do estádio. Enfim, não sei se abstraí tanto assim...



Nessa proposta abaixo, a única coisa que incomodou é aquele paliteiro na frente para a sustentação da cobertura. De qualquer forma, acho que não é a oficial mesmo. Em entrevista ao Portal da Copa, o escritório mencionou a previsão da cobertura retrátil, no futuro.

Sobre o turismo: no relatório Vitrine ou Vidraça, elaborado e publicado pela Sinaenco e Portal da Copa, a espectativa é de que a rede hoteleira cresça cerca de 20% até 2014, pois já é bem completa. O turismo deve ser bastante ligado à arquitetura e urbanismo por Brasília ser uma cidade planejada importante e mundialmente conhecida. Além disso, tem referências importantes do arquiteto brasileiro mais renomado, Oscar Niemeyer. A cidade foi planejada por Lúcio Costa, que venceu um concurso com o seu conceito de cidade. Além disso, a cidade é exemplo de um período da arquitetura específico.
É pelo planejamento de Brasília, que a cidade também tem vias largas e traçados simples.
O turismo também deve ser explorado no âmbito de belezas naturais.

Sobre o transporte, a capital do país propõe uma das idéias mais inteligentes, na minha opinião:
VLT e Bicicletas. Será construída uma rodoviária que terá essa ligação com o VLT (veículo leve sobre trilhos). Por Brasília ser uma cidade extremamente plana, com poucas e leves ondulações, o uso de bicicletas é uma forma inteligentíssima de transporte, não para a Copa em si, mas para o dia a dia da cidade, antes, durante e depois da copa. Para isso, o distrito federal tem um grande plano de ciclovias (Pedala-DF) e planeja ter 600km de ciclovias até 2010. É uma tendência que vem ganhando espaço no país e que é bastante interessante de diversos pontos de vista: saúde, consciência ecológica e ainda a melhor forma de se conhecer bem uma cidade do ponto de vista que não estamos acostumados a olhar.

Imagino que a Copa para Brasília traga grandes benefícios ao turismo principalmente, mas, para isso, ela deve estudar uma das coisas que considero o maior problema: a agenda de usos que o Mané Garrincha consiga ter para que não fique ocioso. Acredito que o estádio possa melhorar e estimular mais o futebol lá: em qualidade e em investimento. No entanto, deveria ser feito um cronograma de eventos que já acontecem todos os anos no Brasil e se o Mané Garrincha pudesse entrar nessa rota. Além disso, ver quais outros tipos de eventos, congressos, ou seja, outros eventos (regionais, nacionais ou até mesmo internacionais) que possam ser ali realizados e colaborar com a renda para a própria manutenção. Essa deveria ser a grande preocupação: a elaboração de uma agenda/cronograma de eventos, assim como o DF, outros estados também deverão fazê-la desde já (como Manaus, por exemplo).

Acho que Brasília, assim como Belo Horizonte, são duas fortes candidatas para a abertura dos jogos. Elas concorrem junto a São Paulo, que tem certa força por ser capital financeira, mas que, ao memso tempo, sofre com grandes problemas e questionamentos, infelizmente, sobre acesso e sobre o estádio proposto. Além disso, Brasília pode ter força por ser a capital do país. Geralmente as capitais costumam abrir o evento, mas não é uma regra.

Enfim, creio que Brasília e o país ganharão muito com essa cidade-sede e que esta nos representará muito bem na Copa do Mundo de 2014.


Fotos da proposta de Castro mello Arquitetos foram publicadas pelo www.copa2014.org.br

15 comentários:

  1. Oi Lilian, tudo bem?

    As fotos com a cobertura retrátil são as que estão valendo. Parece que agora o projeto é de parceria do Castro Mello com o escritório alemão GMP, o mesmo que fez o Olimpico de Berlim e o de Frankfurt, que alias a nova cobertura do estádio de Brasilia é idêntica com a de Frankfurt.
    O estádio vai mudar de nome também, vai se chamar Estádio Nacional de Brasilia. Concordo com vc, a cobertura nova melhorou muito o projeto, o GMP deu uma outra cara para o estádio.
    Também concordo que a fachada esta meio estranha ainda.

    Eu também tenho a mesma preocupação com relação aos usos do estadio depois da copa. Como coloquei minha opinião com relação a Cuiabá, Brasilia também corre o mesmo risco de virar um elefante branco. Realmente precisa pensar na agenda de usos, mas também dos usos internos do estadio e de seu entorno.

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  2. Oi Marisa, obrigada pelas informações, até agora não tinha visto nada que confirmava isso. Que bom... vai ficar bem legal. Realmente me lembrava um dos estádios mas não lembrava qual...

    Isso do nome acho meio bobagem, sem contar que é estranho retirar uma homenagem...

    Eu acredito que dê para não ser um elefante branco... mas tem q fazer esse estudo logo para ir trabalhando o projeto conforme esses possíveis eventos né. Obrigada

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  3. Cobertura retratil e algo inteligentissimo. Adorei a proposta. Pelo amor de Deus FIFA, Brasilia pra abertura. Sao Paulo vai dar vexame.

    Sobre congressos e eventos, me parece que o Estadio apos as reformas ficara perfeito pra isto. O Dusseldorf usa o estadio de futebol pra receber alguns meetings. Vale a pena conferir

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  4. É verdade. A maioria dos estádios europeus (exceto da itália e espanha) usam para várias conferências e o espeço é disputadíssimo.

    Sou do estado de SP, costumava morar e São Paulo e sei muito bem dos problemas de lá. Muito do que falam para defender é apenas discurso. Também voto em Brasília ou Belo Horizonte, embora quisesse que são Paulo também tivesse apto a sediar a abertura. Fazer o que? Não tá nas minhas mãos as propostas que estão fazendo...

    Obrigada pelo comentário.

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  5. Oi Lilian,

    Tudo bem? Sabe do que eu gosto neste segundo projeto, alem da cobertura? Dos teloes ao lado da camera la no alto do estadio.

    Deveria ser a norma. Imagine so, a gente vendo pelo telao que o juiz tinha a visao completamente desempedida, viu que foi penalti e nao quis apitar. Seria sensacional!!!!!!

    Uma duvida: como e que se retrai a cobertura do estadio? Alias, a cobertura sera parcial (so arquibancada) ou podera ser total tambem (em dias de chuva)?

    Continue falando das cidades-sede. Seus posts estao otimos. Pedro

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  6. É verdade Pedro. Acho que os telões, nessa posição até ajudaria a eliminar os erros da arbitragem, que, de repente, poderia rever o lance pelo telão. Pode gerar muita controvérsia. Mas pode ser legal :) e mais justo como acontece no tênis. A tecnologia permite que um jogador conteste, peça o chamado "desafio" e veja se a bola foi dentro ou fora, contestando a arbitragem. É claro que há um limite de vezes.

    Não sei muito bem como funciona a cobertura... se é pode ser totalmente aberta ou somente a parte correspondente ao campo. Imagino que só acima do campo. A cobertura é de ETFE (a mesma do Allianz arena, de münich, na alemanha). É um material caro, auto limpante mas é maleável... é uma película mas ele pode ser retraído como se fosse um tecido, nisso ele se enconlheria até a parte correspondente à arquibancada. Imagindo que saia muito caro abrir totalmente e sem sentido. Só deve abrir para a insolação suficiente de raios solares para manutenção do gramado e iluminação natural.

    Obrigada pelo comentário e pelo elogio ;)

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  7. Oi pessoal, tudo bem?

    Como falei anteriormente, é idêntico a cobertura da Arena de Frankfurt e funciona da mesma forma.
    Tem esse link do video feito pelo escritório GMP que projetou a nova cobertura. Lá mostra como funiona.
    http://www.youtube.com/watch?v=ChwEHSrzFYw&feature=related

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  8. Muito bom o vídeo, deu pra ver bem. Tinha visto só uma foto mas não me lembrava que ela era recolhida em direção do centro. Obrigada aí por enviar o link

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  9. Oi Lilian, bom dia. Primeiramente gostaria de te parabenizar pela iniciativa do site. Para mim que gosto de arquitetura de estádios, é uma ótima leitura. Se você me permite, gostaria também de comentar sobre os estádios da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
    A respeito da reforma do Estádio Mané Garrincha, não tive acesso aos projetos, mas, aparentemente, considero ser um dos melhores. O projeto conta com muitos acessos para as arquibancadas, facilitando dessa forma a rápida entrada e saída dos torcedores. A área externa me parece ser bastante ampla para pessoas e veículos. Isso foi facilitado pela característica do entorno onde o estádio está localizado, como você mesmo disse.
    Acho que não seria necessária uma cobertura retrátil para o estádio, pois as temperaturas na cidade não chegam a ser baixas a ponto de justificar esse investimento. Prefiro o primeiro projeto, que prevê a cobertura apenas para as arquibancadas, protegendo o público das intempéries. Minha única restrição aparente é quanto ao formato da arquibancadas inferiores. Acho que ela poderia ter uma curva menor contra o campo, ou seja, poderia ser mais próxima do gramado, já que não tem a necessidade desse afastamento. Quando à isso, prefiro o projeto do estádio de Cuiabá, que tem as linhas mais retas e, aparentemente, parece um lugar mais agradável para se ver um jogo. Esse formato em curva acentuada é uma tradição dos estádios brasileiros, sendo que, na maioria das vezes, não se tem necessidade e serve apenas para afastar ainda mais a torcida dos jogadores. Na minha opinião, não tem nada melhor do que ver um jogo próximo ao campo e ouvir o jogo.
    Em relação à sua construção em Brasília, acho que a cidade não possui torcida própria para um estádio desse porte. É um local que, mesmo com times na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, sua torcida é formada principalmente por fãs de times cariocas e paulistas. Por isso, acho que o Brasiliense e o Gama não jogariam nesse local após a Copa do Mundo, até porque as arquibancadas estariam vazias. Acredito que esse projeto seria perfeito para uma cidade como São Paulo, por exemplo. Não acredito na tese de que, depois de construído, o local atrairá mais gente. Temos que lembrar que um estádio desse porte e moderno do jeito que se pretende, gera gastos mensais altos e que, apenas alguns eventos não irá pagar sua manutenção. Além disso, como o Brasiliense e o Gama já tem seus estádios, quem irá pagar por isso será o GOverno.

    Um abraço. Marcelo.

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  10. Oi Marcelo... Fique a vontade sim para comentar o quanto quiser.. é para isso que o blog serve, para eu mostrar meu ponto de vista quanto aos blogs e ouvir a opinião de todos.

    Acho que a questão da cobertura retrátil na verdade nem é a questão da temperatura. Pensava mais em chuva por exemplo. Porque, não só para o futebol, mas como um show, a chuva, junto ao vento pode danificar equipamentos e, além disso, é desagradável esperar horas por um show, ainda mais embaixo de sol forte ou chuva. Acho que é questão de conforto, mas realmente não é essencial. Não é a toa que é previsão para o futuro. Sem dúvida depois de ver se o estádio dá conta de se manter.

    Acho que aumenta turismo sim. Brasília é uma cidade onde muitos arquitetos e interessados vão para conhecer a arquitetura. Quem vai lá para conhecer a cidade projetada, provavelmente iria conhecer o estádio. O Allianz-arena, por exemplo, recebe uma boa quantia fruto das visitas monitoradas. Além disso, acho que dá para incluir o estádio sim em rotas de eventos que circluam por aí pelo país. Ou até mesmo atrair feiras internacionais para cá. Isso trás benefícios para o país também. Não é só uma forma de se auto sustentar financeiramente, mas atrair investimentos e atrações culturais ou financeiras para o país.

    Obrigada pelo comentário e continue comentando sempre que sentir vontade.

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  11. Olá Lilian.Parabéns pelo site! Como ex-estudante de arquitetura e urbanismo, policial militar e candango (brasiliense) nato, tenho um interesse especial pela reforma e preparativos da capital como sede da Copa de 2014, bem como forte candidata para a abertura, para a Copa das Confederações de 2013 e sub-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, cuja possibilidade de escolha do Rio é grande. Os espaços urbanos de Brasília são amplos. Nas redondezas do estádio há bastante espaço para expansão e construção de estacionamentos. Esse futuro "disco voador" está próximo a um gigantesco centro de convenções que pode perfeitamente servir de centro de imprensa além de estar perto dos setores hoteleiros, com muitos terrenos ainda a serem ocupados por mega-hotéis; tudo isso a distâncias que podem facilmente serem percorridas a pé. Além disso, o DF está um verdadeiro canteiro de obras, com construções para todo o lado, inclusive em relação a diversas melhorias no transporte público. Em relação ao "paliteiro" da fachada, tb não gostei muito, achava a proposta original mais bonita. Gostaria q vc comentasse um pouco mais sobre esse monte de colunas. Tem um certo ritmo, mas é meio estranho. Vai, com certeza, causar muita polêmica no dia-a-dia dos milhares de trabalhadores que passam em frente ao estádio, na ida e na volta ao trabalho, e que têm contato visual diariamente com o estádio. Acredito q seja algo bem conceitual, do tipo "atiçar a curiosidade" ao mostrar um pouco do que tem dentro a quem está fora do estádio. Além do mais, talvez seja uma reminiscência à arquitetura dos palácios governamentais, com fachadas com muitas colunas aparentes, bem como aos característicos pilotis abundantes nos prédios residenciais das superquadras das asas e de outros conjuntos habitacionais das cidades-satélites. Talvez ajude na funcionalidade já que haveria um possível e contínuo fluxo de ar entre a cobertura e o interior do estádio, o que seria impedido caso a fachada do estádio fosse toda revestida. Vai ver que simplesmente o arquiteto quiz usar um recurso provocativo mesmo, ao concerber essa colunata que "pede", que "clama" por um revestimento ao seu redor. De qualquer forma, uns telões, em pelo menos alguns trechos, criando um membrana translúcida e luminosa, tipo algumas instalações esportivas dos recentes Jogos Olímpicos em Pequim e do futuro Estádio Olímpico de Londres 2012, caíriam bem, não acha? Sempre passo perto da arquibancada velha que representa o atual estádio e fico imaginando como será em 2014. Mesmo sendo atualmente incompleta, essa estrutura tem muitas instalaçoes subterrâneas, por baixo das arquibancadas. Tanto é que a Secretaria de Esporte e Lazer usa esse espaço para o desenvolvimento de várias atividades nessas "cavernas". Há boxe, judô e mais um monte de administrações de federações esportivas funcionado nos espaços embaixo da arquibancada. Em relação à futura cobertura, acho muito bonita. No entanto, analisando algumas figuras que mostram o futuro estádio em corte, confesso q não consigo entender direito como será a captação da águá das chuvas nesse teto côncavo. Vai acumular muita água no fundo dessa "bacia" translúcida e ñ entendi como essa água toda, que tende a cair para o "olho" central da cobertura, será escoada.
    Bem que poderiam aproveitar o embalo e reformar todo o centro polesportivo onde o atual estádio se situa. Umas coberturas mais modernas por cima das piscinas, bem como mudar o material do teto do ginásio próximo ao estádio. A estrutura dele, em sí, é muito bonita. O que mata é o material de revestimento: um monte de telhas metálitas onduladas, tipos aquelas do defasado, antiquado e nocivo cimento-amianto.
    No mais, no projeto é tudo muito bonito, mas implementar é outra história. Mas algo dentro de mim diz que muita coisa de fato vai realmente sair do papel, deslumbrando os brasileiros e o mundo, com Brasília e o Brasil fazendo bonito na Copa!!!

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  12. Oi, francisco. Muito legais esses pontos que você salientou. Realmente ainda não tinha reparado no escoamento da água na cobertura. Por um dos gráficos que eu tenho, mostra que parte dessa água é captada para armazenamento (parte referente aquela marquise sustentada pelo "paliteiro". A parte translúcida, também pode ter na beirada, algo que receba essa água e distribuia voltando para trás da arquibancada. Já vi isso em algum estádio e aí ficavam estruturas independentes da cobertura. É meio estranho. Vou tentar entrar em contato com o escritório para descobrir isso.
    Sobre o paliteiro: acho que é mesmo um opção de partido e referência à arquitetura de brasília - modernismo, pilotis, mas ao mesmo tempo vai um pouco contra a planta livre - são muitos pilares.
    Enfim, aproveitarei o contato com o escrtório e verei se tenho informações sobre isso. Aí faço um novo post.
    Como imagino que seja uma referência à arquitetura moderna, se colocasse essa membrana em etfe que você mencionou (o do cubo d'água na china) esconderia. Aí não seriam necessários os pilares dessa forma...
    Sobre a copa de 2016, sinto em discordar, mas acho que o rio não tem grandes chances. Serão somente 2 anos para preparar TODOS os ínúmeros equipamentos esportivos, de extrema qualidade. Só teremos em ótima qualidade o futebol e mesmo assim sobre estádios não serão todos a serem utilizados. Acho que tem que ter ainda mais uma boa programação para o que será dos equipamentos de esportes mais caros, de esportes não tão conhecidos ou raramente praticados no país. Por enquanto, acho que não é uma boa para o país, pois não há esse planejamento, que demora para ser feito. E também não acho que consiga por ter tido a copa em 2014. É uma boa referência, tem a garantia de infra-estrutura urbana (em torno do estádios - mas não necessariamente dos novos equipamentos) mas ao mesmo tempo, não atrai tanto a atenção como mudar o país. Eu chutaria londres como sede mais propensa à vitória. É só minha opinião.

    Sobre brasília ser uma boa sede, sem dúvida será... é só trabalhar direito seus problemas.
    Obrigada novamente pelo comentário. Sinta-se a vontade para rebater.

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  13. Prezados,

    Gostaria de saber se os novos Estádios da Copa do Mundo de Futebol em 2014 no Brasil serão como novas arenas esportivas multiuso, onde prevê shopping centers?

    Att.,

    Rodrigo Santana - DF

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  14. Prezados,

    A construção de novos Estádios sem uma renda extra, como por exemplo, centros administrativos e/ou shopping centers em suas áreas administrativas, pode superfaturar as obras e invibilizar os projetos que talves não suporte os custos fixos.
    "Se o estádio for um lugar só usado para partidas de futebol, o investimento não se sustenta".
    Fonte:
    http://www.portaldoshopping.com.br/Revistainterna.asp?CodA=55&CodAf=93&CodC=4

    Att.,

    Rodrigo Santana - DF

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  15. Então, Rodrigo, alguns deles propõe sim... fiz essa análise, cidade a cidade, cada post fala o que cada um deles tem como atividade além do futebol. Verá nesses textos também, que eu, particularmente, não vejo grandes benefícios de se ter um shopping center. Não é o local mais adequado muitas vezes e não colabora com o crescimento do país após a copa. Colabora com a renda, mas não complementa em nada socialmente, educacionalmente, e culturalmente.

    Acho que cada estado, individulamente, deve ver o potencial de inúmeros setores (produção cultural, educação, ciência/pesquisa, moda, qualquer que seja), e escolher algum equipamento que garanta o desenvolvimento de algum setor deficiente ou promissor. Isso é legal E sustentabilidade, pois também pode ter cursos, extensões que arrecadem verba para manutenção. Isso, DENTRO do estádio, fora, formando um complexo, só gera mais estrutura e, consequentemente, mais custo de manutenção.

    Obrigada pelos comentários e de uma olhadinha nos outros textos, cada um trata bem especificamente de cada estádio e tem as fontes de informações, minhas opiniões e argumentos.
    Abraço!

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