Euro 2012 já está chegando e eu poderia estar embarcando para Kiev, se não tivesse perdido uma entrevista para trabalhar lá. No entanto, tenho contatos que estão indo e, se possível, me enviaram fotos detalhes e curiosidades de lá para relatar aqui um pouco destes novos estádios.
Mas, por ora, comentarei sobre o estádio que promete brilhar muito no evento: o Estádio Nacional de Varsóvia, Polônia.
Com capacidade para 55.000 espectadores (salientando novamente o que todos vêm fazendo, com capacidade média de 60.000 para que se sustente financeiramente), o estádio apresenta cobertura retrátil, em membrana revestida com teflon - PTFE - (capaz de dar autolimpeza à película) e é sustentada por cabos de aço.
Acima, detalhe da fixação dos cabos de aço na estrutura central
Vale a pena também salientar o trabalho das arquibancadas, com assentos coloridos. Leia sobre a importância disto clicando aqui.
No Brasil, estádio que apresentará solução similar à cobertura é o Mané Garrincha de Brasília. E uma referência anterior é o estádio da copa de 2006, na alemanha: o commerzbank arena, em Frankfurt. (Leia mais sobre este estádio em post já publicado neste blog)
Acima, proposta do Mané Garrincha, abaixo, Commerzbank Arena.
Outra questão interessante do estádio é sua fachada, feita em estruturas longilíneas em aço. No topo delas, a sustentação da cobertura por cabos de aço, como vimos acima, e, ao longo dela, vidro permitindo iluminação noturna nas cores da bandeira da polônia.
As três últimas imagens são do Flickr de Wiesława Klemens e podemos ver mais detalhes dessa estrutura em aço e vidro.
Lembrando que referências deste tipo devem ser muito bem estudadas para casos brasileiros, por exemplo. Vidro, para nós, nem sempre é um material adequado, pois se é espelhado, traz gastos extra com iluminação e só por ser vidro, nos obriga a ter ar condicionado. É um dos problema que salientei no projeto de Natal e os equipamentos no entorno do equipamento. (Veja aqui)
Pouco consegui analisar por falta de imagens no acesso ao estádio. No entanto, percebi uma área relativamente boa, circular, com saída radial, dando mais segurança aos torcedores. Mas na imagem acima, podemos ver um bom desnível. O estádio foi construído no local de outro, e um dos pedidos é que não mudassem muito o terreno. O nível do gramado, hoje, está superior ao anterior, e abaixo dele, sobrou espaço para mais 4 pavimentos, local onde tem equipamentos qu e complementam as atividades. No entanto, não consegui ver detalhes disso. Ainda pretendo procurar. Descobrindo, faço um post extra vinculado a este.
A autoria do projeto é de JSK Architekci e também da GMP (imagino que pela cobertura, também relacionados a projetos no Brasil).
Fontes:
Só lembrando, saíram já duas colunas na Universidade do futebol uma sobre a saída de Teixeira e qualquer mudança para nossos estádios, copa 2014 e futebol, e a outra sobre o que o Brasil perderia se tirassem a Copa da gente.
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