Livraria Cultura

3.8.09

Cidades-sede: Manaus

Penúltima cidade a ser estudada, Manaus apresenta um dos projetos mais grandiosos para essa Copa. Ao mesmo tempo que pessoas alegam que o Vivaldão se tornará um grande elefante branco, vejo nele, mais potencialidade para o evento e para o pós-copa que muitos outros.

Como já mencionei aqui várias vezes, enxergo a construção de um estádio como a construção de inúmeros equipamentos para que este funcione adequadamente. A contrução de um estádio implica na construção de hospital de qualidade nas proximidades, vias de acesso capazes de suportar grande fluxo de pessoas e também carros, melhorias no transporte público (seja metrô, ônibus, trem, bonde, VLT, VLP, enfim... qualquer um), facilidades na comunicação, saneamento, existência de uma rede hoteleira significativa, sinalização adequada na cidade como um todo (de preferência em português E inglês).

Vemos que o desenvolvimento no país tem seu foco na região sudeste/sul. A copa levará, obrigatoriamente, às outras regiões um investimento que trará maior desenvolvimento urbano a essas regiões, dando oportunidade dessas regiões ganharem mais espaços e visibilidade em algumas áreas em que se destacam.

Além disso, o projeto apresentado, na minha opinião é um dos melhores. Um dos poucos dignos de Copa do Mundo. Começarei pela plasticidade. Sem dúvida, é um cartão-postal e sendo um, atrai o turista, gerando renda também na pura visitação. Além disso, a cobertura faz referência à cultura local e fauna: o trançado de um cesto de palha e as escamas de lagartos e cobras. Para a construção, o único material que não é nacional é a cobertura em PTFE, que é extremamente importante para a plasticidade em si e para a garantia de insolação suficiente no gramado (pois tem vários níveis de translucidez). A estrutura da cobertura é metálica, garantindo uma montagem rápida e ausência de formas de madeira que são geralmente grande parte do desperdício da construção civil.


Materiais (entulhos) da implosão do antigo Vivaldão, serão usados em aterros em regiões próximas, ou na construção deste novo estádio, que também tem parte em concreto armado, já que é um dos materiais mais em conta no país.
Sobre sua implantação, em torno do estádio há uma "esplanada" (não tão grande quanto em outros estádios propostos, mas suficiente), que garante uma circulação livre dos torcedores, melhorando a acessibilidade, evacuação e segurança. Sobre a acessibilidade, podemos ver na foto acima, à esquerda, que os acessos à parte interna do estádio são nítidas pela inexistência da película de PTFE. Já sobre o acesso para quem vem de carro, ou pelos funcionários, profissionais, etc, também parece ser bastante fácil, já que o estacionamento (como vemos no corte abaixo, à direita) é dividido em 3 níveis, em uma parte e em 2 níveis em outra, permitindo acesso direto a áreas específicas e podendo ter as divisões internas necessárias e especificadas pela FIFA, garantindo entrada exclusiva de atletas, mídia, VIP, FIFA, etc.


Internamente, o arquiteto Ralf Amann, diz em entrevista, para o Portal da Copa, que o estádio não prevê lojas ou equipamentos no interior do estádio, embora o governo esteja estudando opções de comércio no entorno. Ao meu ver, está indo contra todos os estudos que já se provaram eficientes. Todos os estádios, hoje, juntam funções e atividades para a manutenção do equipamento que tem alto custo. Para isso, as atividades tem que ser dentro! Sendo fora, serão mais estruturas e equipamentos a serem mantidos, ou seja, eleva-se o custo de manutenção e a renda dessa "opção de comércio" tem que ser muito alta para sustentar os custos de suas próprias estruturas + o estádio. Além disso, sendo fora, o estádio fica parado.
No caso, não é culpa de quem projeta, mas de quem pede. Sem dúvida os arquitetos tem noção de que hoje os estádio não servem somente para futebol, e tentam proporcionar uma arquitetura aberta a outros usos, proporcionando flexibilidade à estrutura. Embora seja feito da melhor forma pelos profissionais, não é o arquiteto o responsável pelo estudo de programação. Claro que podem ser feitas sugestões, mas o governo tem mais condições para formular o programa de atividades por ter mais noção dos potenciais da região.

No caso de Manaus, um dos pontos que estão estudando é o uso do estádio para outros esportes, que não o atletismo. Pela sua forte cultura, muitos eventos podem ser levados ao estádio posteriormente ao evento. Exposições, Cursos, congressos, feiras nacionais e internacionais, adicionando equipamentos que salientem a cultura, fauna e/ou flora da região. Há mercado e várias opções para isso. No entanto, tem que ser feito um grande estudo. Martelo nesta questão pois acredito que esse deveria ter sido o primeiro passo a ser dados por TODOS os estádios. Antes do estádio deveria ter vindo o estudo de coisas que podem funcionar junto aos jogos de futebol, num mesmo espaço.

Podemos ver que, na imagem abaixo, até o paisagismo, mesmo que ainda em estudo, já representava bem a flora nativa com esse "canteiro" de vitórias-régias. Na verdade há duas imagens diferentes, essa com o paisagismo, e a outra com um piso desenhado que dá certa continuidade bastante discreta ao desenho da cobertura. Imagino que elas se complementem pois vi no livro "Vitrine ou Vidraça: desafios do Brasil para a Copa de 2014", do sinaenco, uma foto mesclada.
Abaixo, à direita, a visão de uma sala VIP.



Voltando às questões da cidade, o turismo manauara é o potencial, principalmente ao se mencionar o ecoturismo. Ponto que deve favorecer muito o país com a imagem sustentável que queremos passar para os turistas e como país exemplo neste âmbito.
Em palestra no 4º Salão do turismo, Manaus apresentou um material em que dizem se preparar para a Copa promovendo reformas na rede viária, melhorando a mobilidade urbana e rede hospitalar, ampliação e modernização da rede hoteleira e reurbanização da região metropolitana.
A representante do estado também disse que estão se preparando para melhorar a recepção do turista através da capacitação de profissionais na prestação de serviços. Dentre estes serviços, taxistas, recepcionistas de hotéis e, principalmente, de gastronomia, setor que mais recebe críticas de turistas. A rede hoteleira será ampliada, principalmente porque o principal ideal é o retorno do turista depois da copa, pela maior visibilidade do país e de Manaus, local de necessária visitação pela maioria dos turistas estrangeiros.

Sobre o transporte, nesta mesma palestra foi mencionado o investimento que o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes receberá, sendo ampliado e proporcionando ao turista europeu um acesso muito mais lógico, diminuindo o tempo de vôo, já que hoje ele deve fazer escala em São Paulo. Além do aeroporto, deve ser realizada a construção da ponte Manaus-Iranduba e a promoção de barcos turísticos (projeção para 280 unidades até 2014) e de um Terminal Fluvial Turístico, próximo ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa).

Foram mencionadas outras questões bastante interessantes quanto aos intuitos de manaus e que seu público alvo seriam os japoneses e chineses pelo tipo de turismo que Manaus proporciona.
Os pontos salientados foram:
-Construção do centro de convenções do Amazonas: para 20.000 pessoas (rouba um pouco o uso que o estádio poderia ter, mas enfim, existem N atividades);
-Projeto paisagístico na orla dos rios;
-Fim das palafitas;
-Drenagem dos rios;
-Sinalização turística (até 2010);
-Centros de treinamentos em Manaus + 5 cidades (impulsionando o desenvolvimento do futebol na região e o surgimento de novos talentos);
-Centro de atendimento turístico no aeroporto + policiamento turístico;
-Operadoras de pesca esportiva (embora eu, particularmente, não ache isso muito bem visto, assim como as touradas);
-Aumento do número de táxis;
-Previsão de 700 pessoas estudando em cursos de idiomas como qualificação para 2010 (pouquíssimo para a oitava cidade mais populosa do país) - houveram duas palestras com duas represetantes, uma dizia ser 300 qualificados, outra 700, em diversos idiomas, no entanto, acho que ambos os dados sejam abaixo do necessário.

Como principal preocupação, vejo como o desmatamento da Amazônia. Deve ser feito algo a partir de agora, já que já deveria ter sido feito há muito tempo. A não obtenção de um bom resultado, pode ferir muito a imagem do país já que a mídia do mundo todo estará por aqui mostrando o que tem de melhor e de pior no país, e todas nossas características.

O foco de Manaus é o turismo, e com um estádio destes e facilidades no acesso (vôos, principalmente) e custos de passagens, favorecerá não só o turista estrangeiro, como o brasileiro. Uma comparação que foi feita pela representante de Manaus, foi que o paulista, por exemplo, viaja facilmente ao Recife e justifica que Manaus é longe. No entanto, Manaus rebate dizendo que o tempo de vôo é igual e o custo cairá para R$480,00.

Bom, finalizando, acho que Manaus tem um grande potencial e começou com o pé-direito, no entanto, tem coisa para ser trabalhada ainda. Provavelmente fará jus ao país e ainda terá um bom retorno, desde que tudo seja estudado cautelosamente.

16 comentários:

  1. Lilian,

    O estadio esta lindissimo, sem duvida. Estes arquitetos da GMP sao o "bicho".
    Fala-se muito, atualmente, no seu uso pra outras atividades que nao a pratica do futebol. So que ha um porem ai. E a LOCALIZACAO.

    Eu nao conheco Manaus, infelizmente. Mas, pra que um estadio se torne um centro de compras e/ou um centro pra grandes eventos e preciso que ele esteja proximo da rede hoteleira da cidade ou no vetor de expansao da cidade.

    Penso que e preciso ligar o estadio aos aeroportos da cidade, principalmente o mais central deles, passando pela regiao comercial. O que em outras palavras significa que ninguem, em sa consciencia, vai pegar o Expresso Aeroporto pra descer na Cracolandia, no caso de Sao Paulo.

    Voltando a Manaus, como e a localizacao do estadio? Esta proximo de zonas comerciais e da rede hoteleira da cidade? Se estiver muito longe, penso que nao sera viavel economicamente.

    So falando um pouco de Sao Paulo. Nao me entra na cabeca, o que faria um investidor construir uma loja no Morumbi se TODOS os outros investidores querem investir e no entorno da Vila Olimpia.
    Nem tampouco o VLT ligando o Morumbi a Congonhas sendo que o publico-alvo esta na Berrini-Faria Lima. Menos ainda as motivacoes de um executivo pra pegar o Expresso Aeroporto e descer na Cracolandia.
    Nunca imaginei que teria saudades do Maluf.

    Por fim, uma curiosidade. No urbanismo, me disseram, que ha construcoes que precisam de ponto (uma padaria) e outras que geram ponto (um hospital). Vc acha que um estadio multiuso se encaixa mais no primeiro ou no segundo tipo? Penso que as lojas dele, responsaveis por grande parte da receita do mesmo, se encaixam no primeiro tipo. Mas eu nao sou arquiteto nem urbanista. My piece of cake e outro.

    Pedro

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  2. Oi, Pedro.
    Não precisa ser necessariamente um centro de GRANDES eventos, mas pode ser algo para uso diário da população. No que se diz "centro de compras", entende-se shopping e acho que essa é a pior das opções, pois querendo ou não, não acrescenta nada à sociedade. Não ajuda o país a se desenvolver depois. Faltam equipamentos que desenvolvam muitos setores e juntos aos estádios, estes tipos de equipamentos poderiam aí funcionar em prol do país depois da copa.

    Sobre a rentabilidade e a localização, vejamos do seguinte ponto: qual é o mais rentável em SP, já que nós conhecemos melhor... o morumbi. Ele não está necessariamente perto de um centro comercial... sim perto de rede hoteleira... mas é isso é por conta da cidade. não pelo estádio em si. Dê uma olhada no google earth... dá para ver como o estádio não é muito longe do aeroporto e no meio da cidade mesmo, próximo ao rio, com divisa com iranduba, onde terá a ponte facilitando acesso de cidades em volta de manaus com a capital. Além disso, com o google earth, dá para ver o espaço que temos hoje idealizando como ficará pelas imagens apresentadas do projeto, é um grande espaço que será "revitalizado".

    Sobre isso de ser um ponto ou gerar um ponto... nunca ouvi dessa forma. Mas enxergo como um gerador de ponto, pois o estádio obriga esses pontos nas suas proximidades. Não sei se entendi certo o que você quis dizer.

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  3. Lilian,

    Eu acho que nao fui claro. Um estadio tem movimento somente em dias de jogos de futebol. Se o estadio depender so da renda dos jogos, fica dificil se viabilizar economicamente.

    Entao ele tem que ter outras rendas. Como shows, congressos, exposicoes e etc. Uma outra opcao e o centro comercial. Mas, exatamente, o que e um centro comercial? Sao lojas? Sao escritorios?
    Se forem lojas nao tem como ser diferente do shopping.

    O problema ai e a localizacao. Se eu sou um executivo e estou hospedado na Berrini, nao faz sentido ir no Estadio do Morumbi comprar nada. Ainda mais com os shoppings dos arredores.

    Vc citou o Shopping Morumbi. Ele e perto da Berrini, perto de Congonhas, perto da Globo, perto do Consulado Americano e recebe uma quantidade enorme de visitantes durante a Formula-1. OTIMA LOCALIZACAO.

    Pra concorrer com ele e com a Daslu que nao e tao longe assim; estao construindo shoppings na Vila Olimpia, na Juscelino, reformaram o El Dorado, estao reformando o Iguatemi. Alem de outros projetos. A vantagem ai e o Centro Comercial da Berrini-Faria Lima. Alem dos bairros dos arredores que sao claramente alta renda.

    As lojas, de shopping ou de estadios, dependem de ponto. Mas o estadio em si, eu acho, cria ponto. So que o ponto nao atrai pessoas do mesmo modo que um hospital ou uma universidade. E ocasional. So em dias de jogos. E sendo ocasional, por que alguem abriria uma loja la?

    Por isto, sao importantes os outros equipamentos. Como um hospital, por exemplo.
    Mas isto e o que eu ACHO.

    Portanto, e apenas minha opiniao, se forem "revitalizar" uma area e importante nao esquecer de outros "atrativos" como hospitais, universidades, museus que sao mais escassos em nosso pais que os estadios.

    Seus posts estao otimos.

    Pedro

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  4. O que também não sei se fui clara é que não precisa ser necessariamente comercial. Porque não cultural, de lazer? Shopping não acrescenta, é puro consumismo, porque não criar espaços de desenvolvimentos de atividades ou contatos com a cultura em suas inúmeras formas? Ou um espaço de estudos, em fim, não é só comércio que traz dinheiro.

    Não citei o shopping morumbi, mas o estádio.

    Acho realmente importante não achar que a única coisa que gera movimento e dinheiro para rentabilidade é o comércio! Existem muitas atividades que podem ser exploradas e ajudar no desenvolvimento de setores deficientes no país ou que não tem devido destaque. Comércio já temos!

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  5. Lilian,

    So o comercio gera dinheiro. O problema e associar comercio com lojas. Qdo alguem paga um curso de ingles, aquilo e uma atividade comercial embora com o pomposo nome de "servico".

    Entao, um estadio poderia nao ser um centro de lojas, mas um centro cultural que oferecesse, por exemplo, cursos de idiomas.

    Teve uma epoca onde eu achava que os estadios deveriam ser utilizados como universidades. Hoje acho que caberia mais um centro de educacao continuada e de educacao executiva. Alem de cursos de idiomas.

    Se o centro for de alto nivel, ele fatalmente atraira profissionais de renda media e alta, estimulando assim uma melhoria do entorno.
    Ele GERA o PONTO. E evita que o estadio fique sem uso a maior parte do tempo.

    O shopping Morumbi tem excelente localizacao. O Estadio do Morumbi nao. Fica la no meio de um bairro residencial sem nenhum centro hoteleiro ou comercial ou de negocios perto.
    Muito simples, qtos shoppings tem no entorno? Pq nao tem mais? Pq a BRMalls e as outras querem construir shoppings na Faria Lima-VilaOlimpia-Berrini e nao no Morumbi?

    Localizacao por localizacao,o melhor lugar prum estadio em Sao Paulo e no Jockey Clube.

    Qto aos shoppings, eles sao os unicos lugares (ha algumas poucas excecoes claro) onde se consegue assistir um cineminha. E no caso do ElDorado (meu favorito) tem ate teatro e boliche.
    Esporte tambem e cultura, nao e?

    Pedro

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  6. "O shopping morumbi tem excelente localização. O Estádio do Morumbi não. Fica lá no meio de um bairro residencial sem nenhum centro hoteleiro ou comercial ou de negócios perto." Exatamente por isso, prova que mesmo com essa localização que você citou, é o estádio que mais rende em SP. Ou seja, não é extremamente necessário estar perto de comércio ou hotéis. (PARA RENTABILIDADE! - mas de hotéis sim para os jogos).

    Acho que um centro de idiomas ou de estudos não é nem prestação de serviços, nem comércio, é institucional... e gera renda. Acho que esse centro de estudos é bom sim. Mas não sei se somente de idiomas. Acho que poderia ser algo mais aprofundado. Depende muito do potencial de cada região, no caso de Manaus poderia ser algum lugar de especialização ou pesquisas sobre gestão ambiental ou de farmácia com espécies amazônicas. Em São Paulo, por exemplo, se assim fosse, poderia ser algo mais voltado à tecnologia - recife, salvador, algo mais para estudos marítimos. São exemplos só, isso tudo dentro do tema "estudos" sem contar em outros tipos de institucional. Esse setor agrega conhecimento à sociedade, e gera renda sim. O Shopping gera renda, claro, mas não necessariamente conscientiza a população, instrui, é praticamente consumismo... não acho que temos que banir os shoppings, mas temos montes e montes de shoppings enquanto outros setores são deficientes.

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  7. Oi Lilian,

    Mudando um pouco de assunto, li no blgo "Guia da Copa" que a CBF vai comecar a discutir a mudanca do calendario do futebol brasileiro pra se adaptar ao calendario europeu. Segundo a CBF, seria muito interessante porque permitiria fazer uma Copa do Brasil com todos os times e mais longa. Alem de evitar que o time perca jogadores durante a competicao, algo que aconteceu com o meu TIMAO.

    Nas discussoes sobre a copa esta questao foi abordada? Porque ela permitiria que os estadios fossem usados com mais frequencia, tornando-os mais viaveis. Alem do que, a Copa tem que ser vista como uma possibilidade de modernizacao do futebol. Nao como um conjunto de jogos.

    A CBF vai comecar a discutir a questao com os clubes mas, claro, quem vai bater o martelo e a Globo.

    Pedro

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  8. Olha Pedro, é uma boa notícia. No entanto, não sei se foi considerada. Sem dúvida aumenta o número de jogos portanto o número de vezes de uso dos estádios, apesar de ser bom, e quanto mais utilização tiver, melhor, acho que não é nada tão relevante assim.

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  9. O Estadio é lindo e para mim, será o simbolo da Copa, mas chama-lo de Vivaldão não dá! Vergonha alia, meu Deus.
    Sei lá, Arena da Floresta, Amazona Arena... Qualquer coisa mais Vivaldão é muito feio e brega para um estadio tão moderno e representativo.

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  10. Na verdade acho que o nome é o de menos. Com essa história de Name rights, o amazonas é bem provável que tenha um novo nome, já que é outra coisa... outra cara. Não posso dizer que considero o nome brega, principalmente porque é uma homenagem. Se for tão ruim esse nome, pode ter certeza que a mídia ou a sociedade vai usar outro "apelido" para o estádio, as vezes até para facilitar (como morumbi e pacaembu, por exemplo, o nome do bairro as vezes fica mais fácil para identificar)

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  11. oi Lilian,

    respostas aos que perguntaram sobre a localização e o nome.
    O estádio é bem no meio da cidade,perto do aeroporto,hospitais,hotéis e shoppings.e o nome será Arena da Amazônia.abs

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  12. Olá Lilian,
    Gostaria de saber sobre empregos na área de Turismo. Sou turismóloga e moro em Uberaba MG, porém no proximo ano vou me mudar para Manaus. Com a copa o numero de empregos aumentarão?

    Abraço.

    Paula Regina Rocha

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  13. Oi, Paula... certamente aumentarão e muito. Sei que as cidades-sede estão se organizando (na maior parte individualmente), manaus é a que se destaca na organização (principalmente na parte de turismo). Em julho sempre tem em SP a feira do turismo, como deve conhecer, e lá eles sempre falam das oportunidades (no núcleo de conhecimento, onde tem as palestras). Cada cidade-sede tem o programa Olá turista! que trabalha esse setor para a Copa. Outro grande potencial é fazer firmar o ecoturismo, de repente é uma boa e grande área, principalmente na região norte (mas também em todas as outras devido ao tema "verde". Uma coisa que sugiro, desde já, é aprender japonês, pois é o público alvo do ecoturismo e o público que mais visita a região norte devido à observação de pássaros, etc. Enfim, dê uma olhada no site da Seplan (secretaria de planejamento de Manaus) ou no Manaus na Copa. Lá eles sempre contam as novidades e oportunidades em várias áreas. Espero ter ajudado.

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  14. ...A localização do estádio em Manaus é perfeita, fica na Av. Constantino uma das mais movimentadas e ligada a mais longa que é a Torquato Tapajós e isso me preoculpa, pois quando acontece alguns eventos grandes na Arena Amadeu teixeira, ou no Sambodromo que ficam ao lado do futuro estádio a situação é caótica, os carros tem que estacionar no meio fio, nas calçadas, tornando o transito lento e insulportável e sem falar que a via de rolamento deveria ser mais larga, pois são apenas 3 vias em cada mão e não são sulficientes para o fluxo de carros, e quando for implantado o BRT(Bus Rapid Transit)? e o Monotrilho? que ambos devem passar em frente ao estádio!

    Em relação a funcionalidade do estádio, as opções podem ser muitas entre elas a idéia de funcionar uma escola especializada na flora e na fauna local, embora ja tenha o IMPA e o MINDÚ, mas acho que Manaus poderia ministrar cusos de níveis internacionais ja que se trata de AMAZONIA e os olhos do mundo estão voltados para esse ecossistema rico e vasto.

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  15. Pois é, Michael. Vejo que Manaus está no caminho certo por isso.
    Acredito que cada cidade sede deva encontrar, trazer ou inovar em atividades potenciais de cada região. Acho interessantíssimo o ramo botânico, seja em incentivos a novas pesquisas como em estudos básicos na área biologica, como exposições relacionadas a esses temas.


    Sobre o transito próximo ao estádio é o mesmo problema em todo lugar. Estádio é um polo gerador de tráfego, portanto, em qualquer lugar, gera transtorno. A melhor forma de aliviar isso seria fomentar o transporte público e que este seja variado (trens, metrô, ônibus, brts, vlts, etc). E também dar benefícios a quem vai de bicicleta, como descontos nos bilhetes, funcionou na alemanha em 2006, onde compravam com desconto quem comprava junto com bilhete de metrô e, se não me engano, tinha desconto para bicicleta e não pagava o estacionamento das mesmas. Basta pensar nessas soluções, mas tem que ser logo, de ultima hora não vai funcionar por falta de costume. Questão de conscientização.

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  16. Lilian, Fico muito feliz com seus comentários favoráveis a nossa Arena da Amazonia. Quanto a alguns projetos citados por voce em 2009, citarei alguns que já estão funcionando: A ponte Rio Negro que Liga Manaus aos Municípios da Região Metropolitana já está funcionando com 3.650 m, sendo uma das maiores pontes fluviais do mundo, junto com uma outra da mesma extensão no Paraná. O Saneamento dos Igarapés(Projeto PROSAMIM)avançou bastante, mas temos muito trabalho a fazer ainda. Manaus é muito bem servida de Igarapés que proporcionam um belo sistema de drenagem natural à cidade, mas que foram muito maltratados ao longo dos tempos e recebem hoje muito do esgoto "ïn natura" das comunidades ribeirinhas. O Centro de Convenções deverá ser inaugurado ao lado da Arena em dezembro. Quanto ao Projeto de nossa Arena, deverá ser um dos mais bonitos da Copa, e será um novo Cartão Postal em Manaus. A localização da Arena busca integrar o complexo de lazer já existente que contemplará além do Sambódromo de Manaus, o Ginásio Amadeu Teixeira, a Vila Olimpica de Manaus e o novo Centro de Convenções que, juntos, oferecerão as instalações de suporte ao evento(Midia Center, Broadcasting, hospitalidade, Voluntariado e etc.). Acrescento que este complexo se situa no centro geográfico da cidade, e como citado pelo Michael, acessado pela principal via de transporte coletivo da cidade a Av, Constantino Nery. Teremos um novo projeto que vc não deve ter conhecimento: a construção do Memorial Encontro das Águas que receberá a nossa Fan Fest. O Primeiro Projeto do Niemeyer no Amazonas, promovendo um cenário deslumbrante do fenomeno natural do Encontro das Águas do Rio Negro com as águas barrentas do Solimões, oferecendo algo novo em se tratando de cenário para o mundo ver. Parabéns pelo Blog! Sucesso!

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